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Wes Craven,O gênio por trás de Pânico

Wes Craven (2 de agosto de 1939 em Cleveland, Ohio) é um realizador, produtor, argumentista e editor de cinema norte-americano, célebre por ter criado as famosas séries de filmes de terror Pânico e A hora do pesadelo.[1]

Wes Craven geniaalizou o Terror em vários sentidos.

Pânico Crítica

Wes Craven mais moderno experimenta criar um gênero de horror alternativo em que as crianças se identifiquem.


A história ficou famosa pelo mundo por se iniciar em um ângulo paralelo as histórias convencionais de horror por exemplo,Halloween(2007),1996 ficou marcado por esse filme,os assasinatos do filme são baseados em um complexo teen que se confunde com um gênero macabro de horror.
Quando Pânico (Scream) chegou aos cinemas em 1996, dirigido pelo gênio do terror Wes Craven e com um cast de pessoas totalmente desconhecidas, ninguém imaginava o sucesso que o filme iria fazer. Com o pequeno custo inicial de 14 milhões, Pânico conseguiu arrecadar mais de 103 milhões de dólares apenas nos cinemas americanos. Se formos contar a bilheteria no resto do mundo, mais TV paga, DVD's e VHS, o sucesso do filme fica inevitável. Mas afinal, porque essa adoração por Pânico?
O gênero terror de filmes já estava altamente desgastado e desacreditado por todos. Havia virado motivo de piada. Mas Pânico conseguiu renovar esse gênero, de um modo brilhante. Nesse filme, o assassino não é um monstro, ou um psicopata mutante, e sim uma pessoa normal. Aliás, qualquer um pode ser o assassino, e isso é que dá o toque especial do filme.
Algo também muito comentado é que Pânico consegue mesclar o terror com um tipo de humor negro, que é mais uma inovação para o gênero, que seria copiado muitas e muitas vezes como em Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado e em Lenda Urbana, ambos escritos pelo mesmo escritor de Pânico, Kevin Williamson, que foi "caçado" pelas empresas de filmes. Vendo o sucesso da Miramax com Pânico, todas outras produtoras também queriam lucrar com esse novo estilo de filme.
Pânico é basicamente a história de Sidney Prescott, adolescente com uma vida um pouco perturbada em razão do assassinato brutal de sua mãe, quando ela era mais jovem. Apesar disso, Sidney tem uma vida normal, tem seu namorado, sua melhor amiga e é uma boa aluna, na sua pacata cidade de Woodsboro. Mas um dia ela chega na escola e vê a policia e as TV's locais, entrevistando alunos. Uma aluna e seu namorado haviam sido assassinados brutalmente noite passada. Depois disso uma série de assassinatos começam a acontecer, e Sidney é o alvo principal do assassino.
As cenas de morte são dirigidas de modo que deixam você grudado na cadeira, e quando o assassino finalmente consegue seu objetivo é melhor você fechar os olhos... Foram gastos vários barris de "sangue artificial”, para vocês terem uma idéia.


Pânico  2 Crítica



Wes Craven e Kevin Williamson se juntaram novamente para fazer a seqüência do blockbuster Pânico. Os fãs estavam loucos para ver a seqüência, que foi um dos filmes mais esperados de todos os tempos. Os fãs brasileiros em especial tiveram que esperar meses e meses para assistir, em razão da censura brasileira, que não queria liberar o filme. Mas chegou e agradou. Tanto que arrecadou apenas 2 milhões a menos que o original nos Estados Unidos , tornando Pânico 2 uma das seqüências mais bem sucedidas na história do cinema.
Neve Campbell, Courtney Cox, Jamie Kennedy e David Arquette voltaram para o filme, agora recebendo salários milionários, especialmente Courtney, que não havia assinado ainda com a Miramax na época do primeiro Pânico, o que lhe rendeu um salário maior. Além dos sobreviventes do primeiro filme, novas caras aparecem em Pânico 2. Jerry O’Conell como o novo namorado de Sydney, Derek; Elise Neal como a nova grande amiga de Sydney, Hallie; e Timothy Olyphant , como o novo maníaco por filmes de terror, Mickey. Liev Schreiber, que havia feito apenas uma ponta em Pânico, tem uma participação bem maior nesse filme, e faz uma ótima atuação.
Pânico se tornou uma franchise de filme tão comentada em Hollywood que todos os atores tinham vontade de participar da seqüência, como para fazer a famosa “primeira cena”. No final, quem conseguiu se escalar para esses papéis foram Jada Pinkett e Omar Epps. A atriz do seriado Buffy: The Vampire Slayer, Sarah Michelle Gellar, quando soube que Pânico 2 seria feito, falou logo para a agente “Eu quero um papel nesse filme” . Ela conseguiu e atuou como a jovem estudante de cinema Cici Cooper. Sarah, que já havia participado de Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado, se tornou uma das grandes rainhas do terror participando em 'Pânico 2', alguns fãs comentam que a sua “death scene” é uma das melhores da série.
Outro fato interessante sobre Pânico 2 é que Kevin Williamson teve que reescrever o script, pois o primeiro que ele escreveu apareceu quase que imediatamente na Internet. Wes Craven e Kevin Williamson ficaram arrasados com o fato, segundo Wes aquilo que Kevin já havia escrito estava muito bom, mas infelizmente foi tudo refeito. Para garantir, os atores recebiam as paginas do script apenas um dia antes das gravações, e era impresso em papel anti-cópias.
Curiosidades a parte, Pânico 2 conta a história de Sidney Prescott, dois anos depois dos assassinatos em Woodsboro. Ela e Randy vão para a faculdade “Windsor College”, onde tentam levar uma vida normal e esquecer a experiência terrível que tiveram. Gale Wethears escreve o livro “The Woodsboro Murders”, que conta tudo sobre a história do serial killer na pequena cidade do interior. O sucesso do livro é tão grande que ele é adaptado para os cinemas. Stab, ou “A Punhalada”, tem uma pré-estréia nada agradável: Dois estudantes da Windsor College são assinados durante a exibição do filme. Sidney percebe que está acontecendo de novo, um novo psicopata está atrás dela, e pode ser qualquer um, até mesmo algum de seus amigos da faculdade. Dewey volta de Woodsboro para proteger Sidney, e acaba reencontrando Gale, os quais tiveram um pequeno romance durante o incidente em Woodsboro. Todos os sobreviventes do primeiro se reúnem, e é exatamente isso que o assassino quer.
A direção de Wes Craven está ótima como sempre, e as cenas de morte de Pânico 2 são as melhores da trilogia. Aliás, Pânico 2 é mais assustador que o primeiro. Alguns discordam do fato e dizem que Pânico é o melhor de todos, mas isso na minha opinião é porque Pânico 2 não teve o mesmo impacto que o primeiro teve. Mesmo com cenas mais elaboradas, trilha sonora melhor, mais sustos e atuações melhores que no primeiro, Pânico 2 não conseguiu fazer o que o primeiro fez, mas com certeza os fãs da série gostaram e aprovaram.
O script de Kevin Williamson ficou acima das expectativas, apesar de que, na trilogia, Pânico 2 é o que menos se encaixa na história, principalmente quando se trata dos assassinos. Também não podemos dizer que Pânico 2 nos traz algo de novo ao gênero, pois quem fez isso foi o primeiro filme. Uma coisa que os fãs da série detestaram foi a morte de um dos sobreviventes do primeiro filme, Randy, que na opinião dos fãs era o personagem mais interessante.
A produção da Miramax consegue ressaltar o que foi feito em Pânico, trazendo a mesma fórmula do primeiro, além de colocar um clima mais “teen”, o que fez com que os jovens, público alvo dos filmes de terror, gostassem ainda mais de Pânico 2. A crítica se dividiu, afinal, ele não causou o mesmo impacto que o primeiro, e isso faz com que o filme pareça algo repetitivo e é óbvio que os críticos usaram desta realidade para meter o pau na produção. Uma pena, pois para os fãs de filmes de terror Pânico 2 é uma produção imperdível, e que consegue ser superior ao original, apesar de não inovar.
Como já foi dito, Pânico 2 arrecadou 101 milhões (o original arrecadou 103) nas bilheterias norte-americanas, o que deixou a Miramax mais feliz da vida, ainda mais porque já era certo que esse também teria sua seqüência, Pânico 3. Mas mal sabiam eles quantos problemas essa seqüência iria causar.



Pânico 3 Crítica


Uma história fraca em relação aos seus antecessores, porém consegue divertir com a fórmula de sempre.

Pânico 2 fez praticamente o mesmo sucesso do original, e como já havia sido posto desde o começo, Pânico iria ser uma trilogia. Mas acontece que Pânico 3 quase não saiu do papel, pois inicialmente os atores queriam salários mais altos. Chegou se a falar que o filme seria feito sem a própria Neve Campbell, o que deixou os fãs decepcionados, mas no final a Miramax conseguiu entrar num acordo com a atriz. O que alguns milhões de dólares não fazem? Outra coisa que começou a ser dita sobre o final da trilogia era que Kevin Williamson, o criador de Pânico, não iria escrever o script desse, e esse rumor se confirmou. Kevin estava ocupado demais escrevendo seu seriado Dawson’s Creek. Essa foi com certeza a maior “perda” para os fãs da série. A procura por um novo escritor foi breve: Ehren Kruger (O Suspeito Da Rua Arlington) conseguiu ter a honra de escrever o capítulo final de Pânico.
Esse filme foi à produção mais secreta de todos os tempos. Pânico 2 também teve seu material bem protegido, mas em Pânico 3 isso chega a ser tão sério que até o último dia de gravações os sites sobre Pânico viviam apenas de rumores falsos, pois nem nomes de atores que estavam participando nós tínhamos certeza. Os fãs estavam muito ansiosos, afinal se tem tanto segredo assim esse filme deveria ser algo espetacular e cheio de respostas às perguntas da série. Bom, esses fãs ficaram bem decepcionados se pensaram isso.
Pânico 3 não consegue chegar onde os outros dois chegaram. Tem uma história fraca em relação aos dois primeiros, e Ehren Kruger parece que não entende muito sobre suspense. Nenhuma cena de morte tem um suspense muito grande, e a morte é bem light, vamos dizer assim. Ele enfia a faca nas costas da vítima e pronto. Um pouco decepcionante para quem viu uma Casey Cooper pendurada com as tripas para fora numa árvore, ou uma Cici Cooper sendo esfaqueada várias vezes nas costas e sendo jogada do segundo andar de sua casa.
Mas Wes Craven como sempre fez um bom trabalho. Se o script de Kruger tivesse sido melhor o filme poderia ter sido uma obra-prima, mas não foi isso que aconteceu. O script limitou o trabalho de Wes, que poderia ter sido muito bem usado para esse final de trilogia.
Além de pouco suspense e violência, Pânico 3 não tem uma história das mais criativas. É basicamente sobre um serial killer que começa a matar o elenco do filme Stab 3 (Punhalada 3) e, obviamente , também irá procurar pela indefesa Sidney. A garota, atormentada pelo desastre e horror que tem sido sua vida, resolve se esconder no interior da Califórnia, morando sozinha, ou melhor, com seu cachorro. Sidney liga o noticiário da TV e vê uma noticia horrível: Cotton e sua namorada foram brutalmente assassinados, com facadas. Sidney já conhece isso muito bem e, mesmo se escondendo, o assassino acabara a encontrando. Gale tem trabalhado em um novo show de TV e Dewey foi convidado para participar da produção de Stab 3, pois ele havia presenciado os fatos de Woodsboro. O elenco do filme começa a ser assassinado, e na ordem como eles morrem no script. E é isso, basicamente. Tem algumas revelações interessantes, mas que fazem você ficar com raiva. É simplesmente impossível descobrir quem é o assassino nesse, pois o motivo pelo qual ele quer matar Sidney é totalmente desconhecido e impensável e só é revelado na cena final, quando ele tem uma conversa com ela. Decepcionante.
O cast desse filme esta muito bom, como os anteriores. Além dos três sobreviventes, mais alguns atores aparecem nesse final de trilogia. Patrick Dempsey, como detetive Kincaid; Scott Foley, como Roman; Emily Mortimer, como Angelina Tyler e a brilhante atuação de Parker Posey, como Jenniffer, a personagem mais engraçada do filme. Na minha opinião, Parker Posey foi o que esse final de trilogia teve de melhor. Mas isso não quer dizer que o filme é ruim. É legal, tem algumas cenas com um pouco de suspense, e tem várias partes engraçadas. Mas não tem aquele clima do primeiro ou do segundo. Mas mesmo assim é imperdível para os fãs de terror, principalmente para os fãs dessa trilogia, que será lembrada durante décadas como a renovação do gênero suspense/terror.
Muito se especula sobre Pânico 4. O fato é que nenhum ator e nem Wes Craven está interessado em mais uma seqüência, ou pelo menos fingem que não. Mas eu acredito que quando a Miramax quiser arrecadar uma grana, pagam alguns milhões de dólares para os atores e para Wes Craven e mandam ser produzida uma nova seqüência. Quem sabe? É provável que aconteça. Pânico é muito bom para ter apenas 3 filmes.
Curiosidades de Pânico 3
* Jay e Silent Bob aparecem como turistas no Sunrise Studios, onde encontram Gale e a confundem com Connie Chung.
* No filme “Stab 3” os atores ficam reclamando muito sobre as alterações constantes no script. O fato é que isso realmente aconteceu em Pânico 3. Foi daí que surgiu essa idéia.
* Pânico 3 fez um recorde quanto ao número de salas de exibição em sua primeira semana : 3.467 cinemas exibiram o filme.
* Tem um pôster do Creed no set do quarto da Sidney. Creed faz parte da trilha sonora de Pânico 3.
* A única atriz a receber o script inteiro foi Courtney Cox Arquette, e ela foi proibida de mostrar até mesmo para seu marido que faz parte do filme, David Arquette.
* A casa onde ocorre a última cena do filme é a mesma usada como escola no filme Halloween H20.
* Muitos acharam que Randy não havia realmente morrido em Pânico 2, pois ele fez uma participação em Pânico 3. Foi uma decepção para esses fãs quando souberam que essa participação foi apenas uma fita que ele havia gravado para Sidney, em caso de não ter sobrevivido as matanças no Windsor College.



A Hora do Pesadelo 1984

Um clássico do cinema de terror.

Em 1984, Wes Creven se consagrou como referência em obras de terror ao lançar o assustador A Hora do Pesadelo que, mesmo com características dos chamados filme B - como passagens grotescas -, acabou revolucionando o gênero e tornou-se referência para futuras obras do tipo. É impossível compreender a importância da saga Freddy Krueger sem levar em conta o ano de produção da obra e, também, os seus reflexos para o mercado do gênero.
O que alça A Hora do Pesadelo ao status de clássico do terror é, acima de tudo, a sua história criativa que, até o desfecho surreal, consegue tornar crível um enredo pouco verossímil. O roteiro do próprio Wes Craven é original e bem amarrado a ponto de construir logo no primeiro filme da saga um vilão fascinante. Os mistérios acerca de Freddy Krueger e as suas motivações para atacar o grupo de jovens da Rua Elm são desenvolvidos com eficácia. O sádico assassino ataca Nancy (Heather Langenkamp) e seu grupo de amigos durante seus sonhos, mas o que poderiam ser simples pesadelos viram tormentos maiores já que as feridas ocorridas durante o sono deixam marcas nos jovens também na vida real.
O gosto por tortura que move Krueger leva o espectador a presenciar verdadeiros banhos de sangue. Os efeitos especiais, se vistos sob a ótica atual, são fracos e, por isso, cenas que deveriam crescer em tensão conforme se desenrolam acabam por torna-se cômicas. Entretanto, para a época, os efeitos eram eficazes e condizentes com a realidade – principalmente orçamentária - dos filmes B.
É possível, por exemplo, ver o colchão colocado sobre uma escada para que o ator intérprete de Krueger, Robert Englund, não se machuque durante a queda. Contudo, a força de A Hora do Pesadelo está justamente em sua história, e não em detalhes de produção, como os efeitos, que são primários. Mesmo assim, Craven conseguiu inserir passagens arrepiantes e que marcam todos os longas da série, como é o caso das inesquecíveis cenas em que meninas vestidas de branco cantam a música “Freddy vem te pegar”.
A clássica cena final, com o capô do carro nas cores da manta de Krueger e a mãe de Nancy acenando para a filha com um sorriso estampado no rosto, mostram que a Hora do Pesadelo trouxe sequências marcantes para o cinema. Encaixam-se neste aspecto, as passagens em que o telefone de Nancy toca mesmo depois de a garota ter arrancados os fios do aparelho e o momento em que ela, em sonho, segue o corpo da amiga assassinada pelos corredores do colégio.
A trilha sonora é marcante e extremamente eficiente na função de criar ansiedade e tensão e este aspecto é, sem dúvida, um dos pontos altos de toda a série por contribuir com o tom de anormalidade presente nas tramas.
O final duvidoso, e controverso, confunde o espectador inicialmente. Teria sido tudo um pesadelo generalizado? Se assim fosse, como explicar a cena derradeira? Será, então, que tudo era mesmo como imaginávamos, um misto de pesadelos e realidade, e a cena final é mais um pesadelo que ainda atormenta a jovem Nancy? E assim ficamos à espera da continuação, sabendo que realidade e delírio se misturam a todo instante e com bastante sutileza. E é por isso, também, que o roteiro é digno de elogios e que o filme, no fim das contas, é mais interessante do que já parecia ser.
Não há dúvida de que Freddy Krueger é um dos mais - se não o mais - interessantes personagens da história do cinema, e sua saga, por piores que sejam os filmes subsequentes, é interessante por explorar e manter vivo aquele que ajudou a consagrar o terror como um gênero importante.


 
 
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